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Mario Eduardo Garcia

Esqueceram a mobilidade!

Estamos às portas das eleições. Restam pouco mais de 4 meses.

Discute-se: macroeconomia e previdência; emprego, segurança, saúde e educação. Temas candentes, que confrontam os candidatos em manifestos e entrevistas.


Mas... e a mobilidade? Em um país onde 85% dos habitantes vivem nas cidades podem essas políticas resolver-se sem que se aproximem as pessoas das oportunidades? Com baixa eficiência das urbes? Ou, concretamente, sem minorar o sofrimento diário de milhões de pessoas desassistidas?


Fonte: NTU/ANTP e elaboração própria [1]

As propostas para equacionar as questões chave irresolvidas da mobilidade -- em especial as urbanísticas, institucionais e financeiras -- foram formuladas há décadas (ver aqui), parte foi incorporada à legislação, mas o efeito persuasório é modesto e os atores tecnopolíticos responsáveis hesitam em assumi-las. Relutam em passar do discurso à prática. Talvez por isso o assunto não vem à tona e não se geram compromissos irrevogáveis na hora decisiva.


Algum candidato à presidência terá disposição para empunhar a bandeira e romper o impasse?

 

[1] Apresentação da Associação Nacional de Empresas de Transporte Urbano - NTU em recente evento da Associação Nacional de Transporte Público - ANTP.


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